Com certeza você já ouviu falar de Maslow. Ele já esteve na moda no mundo corporativo, saiu do circuito e parece estar de volta.
Quem trabalha com marketing ou RH já ouviu este nome: Abraham Maslow. Ele é o cara supersimpático da foto aí de cima.
Esse bigodudo de cara fofa é o criador da Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas que fala sobre motivação. Maslow pregava que, após termos uma necessidade atingida, logo aparecia outra a ser satisfeita. Uma após a outra, de forma hierárquica. Das necessidades mais básicas às de estima e realização.
Como humanos, é claro que não somos tão simples e “hierárquicos”. Em primeiro lugar, somos seres extremamente complexos e afetados por uma infinidade de aspectos que nenhuma “pirâmide” conseguirá definir. Como resultado disso, Maslow foi sendo deixado de lado por teorias “mais modernas” de administração, uma área cheia de modismos.
Ao consumirmos produtos ou serviços, tentamos, de certa forma, preencher uma necessidade latente por meio de algo que desejamos. E aqui entra a velha discussão de que se o marketing desperta desejos ou necessidades (mas eu não vou entrar nesse conflito. Não agora!)
Entretanto, em tempos de tantos desejos de “likes” nas redes sociais, pergunto: o que buscamos senão aceitação dos outros e reforço em nossa necessidade de estima?
Empresas e clientes estão em busca de mais pessoas que curtam e compartilhem. Seja um produto, uma foto ou algum pensamento que antes era só uma divagação à toa.
A necessidade de estima está diretamente relacionada à autoafirmação e à valorização das pessoas em relação a elas mesmas ou aos outros. Todos estão cada vez mais em busca de poder, de status, de prestígio ou de reconhecimento. E isso vale para marcas e para consumidores. Todos queremos ser amados, curtidos, compartilhados. Por mais que a gente negue, quem não vai dar uma conferida em quem olhou aquela foto recém postada?
Aí o nosso “tio Maslow” volta aos holofotes com o marketing digital. As redes sociais nos fazem lembrar que, modismos à parte, ainda somos seres carentes de afeto, de aceitação e de desejo… por “likes”! O novo e o velho novamente juntos. Mostrando que podem mudar os meios, os nomes, as tendências, mas continuaremos sempre a vender para seres humanos!