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Marketing: meu amor injustiçado

30 de maio de 2018
Coração Raquel Trevisan

Coração Raquel Trevisan

Meu amor pelo marketing começou ao ler um folheto que explicava quem ele era. Ao ler como era, o que fazia, qual a sua “personalidade”… foi paixão à primeira vista! Isso foi há mais de 26 anos, quando escolhi o que gostaria de cursar na Universidade Federal de Santa Maria, a UFSM. Na época, eu sabia o que não queria estudar (o que já é um grande começo: a gente saber o que NÃO quer na vida). Entrei na faculdade de Administração sabendo que era com ele, o marketing, que eu queria passar o resto dos meus dias.

Durante o curso, confesso que cheguei a flertar com o RH, área que tem pontos em comum com o meu amado. Mas flertes à parte, logo voltei para meu grande amor e não o abandonei mais.

Como uma mulher apaixonada, claro que não consigo ver falarem mal ou interpretar de forma errônea o meu amor! E o meu amado ainda é confundido com a propaganda (que é uma parceira de trabalho dele) ou ainda o acusam de ser isolado e não interagir com outras áreas nas empresas. Uma grande injustiça! Acham que ele não tem relação nenhuma com as vendas (olhem que absurdo!). Logo ele, que tem como o centro de todas as suas formas de expressão ser a partir do cliente.

Na verdade, confesso que tenho um pouco de ciúmes desse tal cliente. O marketing tem fixação por ele. Só pensa nele e tudo é a partir dele: do que gosta, como se comporta, como consome, o que vê, como age… Mas o ciúme logo passa! O marketing não viveria nenhum dia sem ele. E se o marketing não vive sem o cliente, eu também não.

Marketing e estratégia: um par perfeito

Vou revelar um segredo do meu amor: marketing tem muito a ver com estratégia, com o pensar toda a empresa a partir da perspectiva do cliente. Então como não teria relação com as vendas ou com o setor produtivo de uma empresa? Se os 4 “escudeiros” do meu amor, os famosos 4 P’s (produto, preço, praça e promoção), tratam justamente de tudo que acontece dentro de uma empresa, mas com o olhar sempre para o mercado? Independente do tamanho, do número de funcionários, de que cidade fica ou do setor em que atua, quem vive sem o cliente?

Marketing Digital é só um novo jeito para o bom e velho Marketing

Dizem que meu amor mudou, que está diferente, que abandonou tudo o que fazia no passado. Dizem até que só atende pelo nome de “Marketing Digital”. Porém posso afirmar: ele não mudou! É o meu amor em toda a sua essência. O que mudou foi a forma dele se comunicar com as outras pessoas, sabe? Todos nós mudamos, não? Evoluímos, nos adaptamos aos tempos… Ele também! Como disse, ele tem fixação no cliente: se o cliente muda, ele também muda.

Também posso afirmar que na crise e na dificuldade, meu amor sempre me ajudou. Tenho certeza que ele também pode auxiliar você! Se o cliente está longe da sua empresa, suas vendas baixaram ou você quer o seu cliente de volta comprando, pode ter certeza: quem pode ajudar é o Marketing, pois ninguém entende o cliente como ele. Palavra de uma mulher que vive com ele há quase 30 anos.